Hoje ao abrir o jornal em mais uma manhã, entre a xícara e o bule, leio algo que me chama a atenção.
Não sei se posso sentir orgulho, ou tomo como afronta;
Não sei se posso sentir saudades, ou mesmo esperar o futuro;
Não sei se posso me sentir apreensivo, ou apenas deixar “rolar”;
“ A frota de ônibus da Empresa de Transporte de Viamão Ltda (ECTVL) foi renovada. “
A partir do dia 26 de janeiro (ontem), passaram a circular pelas ruas de Viamão, os 57 veículos novos – com aquele cheiro de novo, estofado impecável – veículos Municipais, Convencional Metropolitanos, Executivos e Seletivos.
Esta aquisição teve – se um gasto de R$ 14 milhões – valor repassado pelo supervisor do Sistema de Gestão da Qualidade ETCVL, Jakson Rocha – a empresa passa a ter 279 veículos, de acordo com o presidente da empresa , Leonel Domingos Bortoncello, já com há “premonição” de novas substituições por programas de renovação da frota.
Até aí, tudo bem, tudo muito bem!
Então, venho eu com meus questionamentos!
Entendo que dos 57 coletivos, 40 possuem mecanismo de acessibilidade para cadeirantes – ótimo, perfeito, indispensável – cinco serão empregados para o transporte municipal, 35 na modalidade Convencional Metropolitana, 14 Executivos e três últimos para Seletivos.
Entendo a procura pela excelência da condução pública em procurar recursos para população é indispensável. Mas pergunto; estes novos veículos seriam somados com os já existentes? Ou seria apenas um revezamento “veicular”?
Pergunto, pois, sou um “andarilho da Camil e Mascarello”.
Prefiro, andar de ônibus pelo tempo que levo para o trabalho, por poder pegar um livro e saber que irei ler todas às manhãs, do começo ao fim. Não procuro a quantidade mas sim a qualidade dos mesmos.
Queria uma empresa não apenas para somar, mais sim para fazer a diferença; uma empresa que faça parte do nosso dia – dia; que nos atenda e que nós usuários sejamos beneficiados com os inúmeros veículos “rodando” pela cidade e, assim poder ter orgulho de uma cidade que cresce e poderá render bons furtos, não para mim, que hoje apenas “utilizo” o ônibus para leitura, mas também para ti, para ele, para nós!
André Luiz Siegle Fraga
